Com a questão socioambiental cada vez mais em alta no mercado madeireiro, a produção de um carvão com altos índices de qualidade e que respeite o meio ambiente passa a apresentar um diferencial para o setor. É esse o produto que a Maggieco Fornos apresenta ao segmento, com fornos que contam com tecnologia aplicada para fomentar o desenvolvimento sustentável.
“O forno tem vários diferenciais na forma como é construído, seguindo sempre as diretrizes do nosso controle de qualidade. Ele trabalha totalmente dentro das normas de emissões de poluentes, sendo nosso maior diferencial entregar qualidade e respeito ao meio ambiente”, explica Osmar Maggi, diretor da Maggieco Fornos.
Osmar explica que os fornos têm produção entre 1,8 mil e 2,5 mil quilos de carvão e um extrato de pirolenhoso que chega até 1,5 mil litros por fornada. Esse extrato apresenta excelente qualidade, com densidade entre 1,7 e 1,8, viscosidade acima da média e pH de 3.
Os materiais ainda contam com controle rigoroso na temperatura interna, mantendo assim a qualidade do carvão e principalmente do extrato pirolenhoso do início ao fim, para que não libere partículas nocivas e perca a qualidade do extrato.
Diferenciais
A MaggiEcoFornos oferece estrutura para atender todo o Brasil e qualquer outro país do mundo. O foco da empresa é que os equipamentos possam trabalhar com um rendimento de até 2,6 mil quilos de carvão por fornada. Esse valor é 30% acima da produção de fornos comuns.
“O principal resultado é o extrato do pirolenhoso, pelo valor agregado e os benefícios que traz para a agricultura, como os micronutrientes, que podem aumentar até 6% a produção agrícola. A dissecação é uma das principais aplicações do pirolenhoso. Em comparação com o glifosato, você pode reduzir pela metade a aplicação deste produto. Por exemplo, em uma dose de 5 litros com um 1 litro de óleo mineral, você substitui por 2,5 litros de pirolenhoso e 2,5 de glifosato, gerando também redução de custos”, prossegue Maggi.
O pirolenhoso ainda auxilia na preservação e fortalecimento do solo com micro e macronutrientes como o boro, zinco, potássio, manganês, carbono orgânico e nitrogênio. Dessa forma as plantas podem crescer mais vigorosas e mais resistentes a pragas, além de aplicar gás carbônico natural, fundamental para a oxigenação dos terrenos.
Case
A Heringer Fertilizantes é uma das clientes da Maggieco Fornos. A sede em Iúna (ES) conta com 14 fornos e a ideia da companhia é ampliar para 32, como forma de auxiliar na ampliação de valor da madeira estocada; além da venda do carvão e do pirolenhoso, a empresa utiliza o pirolenhoso na produção de café e também na dissecação para a produção florestal.
“Estão estocando pirolenhoso, com quase 300 mil litros estocados, mais de 1 mil sacos de carvão. Assim eles conseguem agregar valor à matéria-prima que estava parada. O metro de lenha você consegue tirar 80 litros de extrato e 150 quilos de carvão. Então é algo que compensa muito. Você deixou de jogar fora, agregando valor à lenha. Vendendo o carvão entre R$ 1,5 mil a R$ 3,5 mil a tonelada e R$ 10 o litro do pirolenhoso, chegando a um patamar de preços satisfatórios… o potencial é imensurável”, finaliza Maggi.
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